O tempo na verdade
Não é assim, tão cruel,
Cumpre sem vaidades
Seu indelegável papel
À risca...
Não se arrisca,
Aparta amores,
Alivia dores
E veste, de novo,
O velho de novo!
Compensa as horas perdidas
Na construção do passado
Com ventos vespertinos
Que refrescam na memória
Essa dúbia e confusa história
Dum tempo quase sem tempo
Que sequer tem tido tempo
De celebrar suas vitórias!
Belo Horizonte, 10/02/2005
Não é assim, tão cruel,
Cumpre sem vaidades
Seu indelegável papel
À risca...
Não se arrisca,
Aparta amores,
Alivia dores
E veste, de novo,
O velho de novo!
Compensa as horas perdidas
Na construção do passado
Com ventos vespertinos
Que refrescam na memória
Essa dúbia e confusa história
Dum tempo quase sem tempo
Que sequer tem tido tempo
De celebrar suas vitórias!
Belo Horizonte, 10/02/2005