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sábado, 19 de março de 2011

À minha mãe

Os sonhos e a fé na vida
Herdei da minha mãe!
Mulher de parcas palavras
Tinha olhos no coração
E a sabedoria dos doutores.

Em doces e toadas de ninar
Embalava o mundo a cantar!

Como não sonhar
Se o almoço e o jantar
Eram sonoras canções?

Fiz-me adulto na infância
Hoje crescido sou criança
Seu colo distante lembrança

Trago nas veias e na memória
Vivas sua coragem e ousadia,
Não sei cantar, apenas sonhar,
Afago o mundo com a poesia.

Boa Vista, 12/03/2003.

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