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domingo, 4 de março de 2012

Deleites

Um vaga-lume

Intermitentemente

Pisca aceso no seio

Ardente dos teus seios.

E clareia inconseqüente

As batidas secretas

Batidas irrequietas
Dos teus corações

Nossos corações
Corações vulgares
Vadios a vagarem
Nos ocultos altares
Em cultos aos prazeres!

Um vaga-lume
Incandescentemente
Ilumina inocente
As rendas que arrendam
Os contornos delirantes
Dos delírios ofegantes
Envoltos em deleites!

Boa Vista, 13/10/2004

(do livro: Pequenas e Antigas Histórias de Amor)

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