Uma abelha
revoou num impulso
E atrevida
pousou no meu pulso.
Sugou o meu
sangue adocicado
Rodopiou em
ziguezagues
Na direção do
zangão
Estatelado
Copulado
E condenado à
vida
Sem sopro de
vida.
Sem sol, sem
colméia,
Sem favo e sem
mel
Sem esperança
de vida
Em meio à
promessas
Repletas de
vidas!