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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Investida


 

Uma abelha revoou num impulso

E atrevida pousou no meu pulso.

 

Sugou o meu sangue adocicado

Rodopiou em ziguezagues

Na direção do zangão

Estatelado

Copulado

E condenado à vida

Sem sopro de vida.

 

Sem sol, sem colméia,

Sem favo e sem mel

Sem esperança de vida

Em meio à promessas

Repletas de vidas!

 
Boa Vista, 20/05/2005.

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