A chuva derrete os cabelos do
guarda
Que baila ao som do apito
agitado
No semáforo aberto...
Agora, fechado...
O ciclista encharcado
Invade o farol, incontinente!
E escancara um sorriso debochado
Com ar superior, de quem
transgrediu a lei alheia.
Alheio ao farol intermitente,
O morro adjacente,
Golfa a lama excedente
Que se mistura sem cerimônia
Ao lamaçal contagiante
Que emoldura sem molduras
Palacetes e palafitas!
Várzea da Palma, 09/07/2005.
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