(Em homenagem ao festival de Parintins)
Calam-se os pássaros
Calam-se os bichos
Emudecem-se as pessoas
Num toque de magia
A floresta silencia
Para ouvir o que ressoa
Nos cantos dos cantos
Do planeta que se curva
E reverencia em cantos
Os encantos da floresta
Inundada pela festa!
Tambores... Oboés... Flautas... Filarmônicas...
Entoam toadas e ressoam cantigas
No meio da selva em explosões harmônicas
Guerreiros renascem das tribos antigas.
Num instante de magia transforma-se o cenário
Aplausos de euforia e o silêncio dos contrários
Conduzidos pelo ritmo estonteante da morena
Boi Vermelho e Boi Azul pelejam na arena.
A dança cai em pingos qual a chuva no sertão
Lava a alma adormecida em cada filho da nação
Meio-gente, meio-cobra, meio-peixe em aluvião,
Silenciam-se os tambores quando brota o clarão
E a aurora marca data para nova altercação.
Várzea da Palma, 11/05/2005.
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