O céu experimento em seu colo
O inferno em seus domínios
Subjugo-me em desatino
Nesse desejo incontido
No seu corpo contido.
Reviro-me noite adentro
E ao tardar o amanhecer
Adormeço esperançoso
De que na verdade
Um novo dia
Um novo dia
Nunca venha.
Várzea da Palma, 20/05/2005.
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