A lua em Belo Horizonte
Vista da minha janela
É mágica e é bela
Como o é quando vista
Do resto que ainda resta
Da Serra do Curral.
Ainda hoje pelas ruas
Sobre ônibus rodando
Vi meninos surfando
O que lhes resta rifando
Dessas longas vidas breves.
A lua, certamente,
Não se faz conivente
E nem mesmo indiferente.
(Do livro: Pássaro que vai... E que volta)
Se a lua nao está indiferente, quem poderia estar?
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