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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Portas abertas

Indução!...
E uma taça de vinho
Despenca da minha mão!
Olho de soslaio
Por detrás da porta (frestas!)
Cacos se juntam em festa
Ao som das luzes
Dos arrabaldes.

As portas se trancam
E os cacos em algazarra
De mãos dadas se levantam.

Desconfiado e quase nu
O sol vence, enfim,
A efêmera batalha
Ad eterna...
Sem fim!...
E de novo e sem alarde
Desvencilha-me de mim!

Belo Horizonte, 01/02/2005.

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