Nos corpos a água e o sal
E marcas obscenas do sol
Estendidos sobre areias
O pecado e a salvação.
O mar se curva à tentação
Lambe sem pudor ou receio
Nádegas, pernas e seios.
E os balanços das nádegas
Em compasso com águas
Induzem desejos em ondas
Sobre areias e sob olhares
Abundam formas delirantes
A brisa exala hidratantes,
Protetores solares...
Libidos nos ares!
Corpos falam e seduzem
Tantos seios, tantas nádegas,
Nadam e nada
Faz-se indiferente
Sobre areias
Sereias
De sol
E sal.
Boa Vista, 14/03/2003.
João achamos este poema muito instigante. Você demonstra sutileza com palavras levando o leitor ao calor da realidade do litoral. Neste poema não existe vulgaridade, mas ele aflora nas pessoas a sensualidade/sexulaidade. Não sabemos expressar tão bem como você, mas achamos este texto muito excitante. Francisco e Rosângela.
ResponderExcluirFrancisco e Rosângela, que bom receber a visita de vocês. Me sinto honrado e feliz por tê-los por aqui e muito obrigado pela comentário. Abr. Joao
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