Os espíritos a vagar não estão!...
Deitam-se calmos em minha cama,
Marotos e intrusos, sem permissão!
Acompanham-me pela manhã
E de resto, por todo o dia,
Sentam-se à mesa, doce mania!
Bisbilhotam cada nicho
Hermeticamente oculto
Nas profundezas do eu.
Expulsam sem me avisar
Os meus entes favoritos
Quando os chamo um a um
Estou só completamente
Flutuando levemente
Na rede indelével
Suspensa no divã!
Na rede indelével
Suspensa no divã!
Boa Vista, 04/03/2003.
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