(em homenagem ao carnavalesco Joãozinho Trinta)
Seu nome é brilho e é Trinta
Chamam-no às vezes João
Joãozinho para os íntimos
E íntimos quantos o são!
Da polêmica sensibilidade e intuição
Faz versos memoráveis na avenida
Ofusca a razão curvando-se à paixão
Sem falso pudor, com vida e ardor!
Do lixo ao luxo e de volta ao nicho
O mundo redondo samba em fevereiro
Tal voo fugaz de um beija-flor certeiro
Poliniza multidões num enlevo faceiro.
Tais os beijos apaixonados dos abre-alas
A fecundarem o mundo qual última vez
Na cúmplice libido mágica e assanhada
Morro e asfalto tecem a rede encantada.
Boa Vista, 23/02/2004.
Este poema de 2004 foi postado hoje em homenagem ao carnavalesco Joãozinho Trinta. Do autor Joao de Melo
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