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sábado, 17 de dezembro de 2011

O brilho eterno todo dia

(em homenagem ao carnavalesco Joãozinho Trinta)

Seu nome é brilho e é Trinta
Chamam-no às vezes João
Joãozinho para os íntimos
E íntimos quantos o são!

Da polêmica sensibilidade e intuição
Faz versos memoráveis na avenida
Ofusca a razão curvando-se à paixão
Sem falso pudor, com vida e ardor!

Do lixo ao luxo e de volta ao nicho
O mundo redondo samba em fevereiro
Tal voo fugaz de um beija-flor certeiro
Poliniza multidões num enlevo faceiro.

Tais os beijos apaixonados dos abre-alas

A fecundarem o mundo qual última vez

Na cúmplice libido mágica e assanhada
Morro e asfalto tecem a rede encantada.

Boa Vista, 23/02/2004.

Um comentário:

  1. Este poema de 2004 foi postado hoje em homenagem ao carnavalesco Joãozinho Trinta. Do autor Joao de Melo

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