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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O ponto certo


Quando as flores retornam
Aos jardins periféricos
O sol ajusta-se no ponto
Mais próximo do meu coração.

E do meu coração
Correm veias periféricas
Que alimentam meus pêlos
E aguçam em meus sentidos
A sensação de arrepio

Doce e mero arrepio
Num vago coração vazio
Sedento por muitas flores
Carente de tantos amores

Quando as flores renascem
Nos jardins da esperança
O coração se enche de sol
E o sol ajusta-se a pino
No ponto mais perto das flores
Florescidas sob minha janela.
Giro as chaves do meu coração
E abro espaço aos meus amores.

Boa Vista, 12/05/2004.

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