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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pássaro que vai...

Abro as asas
Ensaio o meu vôo.
As árvores são altas
Os mares profundos
Infinitos os mundos
Em finita imensidão
Intuição... Aspiração!

Há diversos caminhos
Adversos caminhos...
Infindáveis no espaço
Entrelaçados no tempo
Na direção que vem...
Na direção que vai...
Sem direção se esvaem!

Em meio às correntes
Ostento o meu voar
E sustento-me no ar!

Abandono o velho ninho
Livre e solto no caminho
Desvendo novos ninhos
À procura de amores...

Ou encontro o que deixei...
Ou procuro o que não sei.

E em plumas e rochas
Suspensas no ar
Restauro a vida!

Manaus, 30/10/2002.

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