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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ter e ser


Esse meu corpo pesado
E a minha alma (des) cansada
Não pertencem a mim.

Não sou dono de nada
Nem da roupa que me cobre
Nem das flores do jardim!

Sou, contudo,
Parte de tudo.

Sou o fio do novelo
Que tece a teia do universo
Sou matéria das estrelas
Semeada a céu aberto...

Sou essência condensada
Sou semente emprestada
Desse chão que me brotou!

São João Del-Rei, 15/07/2009

2 comentários:

  1. Ola João,se há alguém com a capacidade de incentivar e ter sempre uma palavra amiga pronta és tu!
    abençoado seja por isto e por todo carinho que sempre colocas em seus poemas!

    um grande abraço

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