(em homenagem a Zygmunt Bauman)
Sou líquida matéria
E tomo a forma de mim mesmo
Nesse oceano petrificado
De grifes de pronta entrega.
A minha essência indelével
Que me legou a eternidade
Escapa através dos vitrais
Das modernas catedrais.
Num bazar de shopping center
Apresento em oferendas
Todo o vazio do meu ser!
Sem medidas reabasteço
Um insaciável carrinho
Coalhado de ambições
E desprovido de ilusões!
Corinto, 05/10/2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário