Ganho um registro
E me dizem cidadão
Viro número do censo
E do consenso da nação!
Mas quando o sol de cada dia
Rompe o véu da escuridão,
(Alheio ao poder da certidão
Atestar-me matuto ou cidadão),
Embrenho-me frenético na brenha
À captura do meu pão
Que salta intrépido e ligeiro
Fugindo sem qualquer direção!
Várzea da Palma,
04/06/2005
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