Sou filho do nada
Boa Vista, 08/02/2004
Dessa explosiva energia
Absorvida no absoluto repouso
Dos movimentos exprimidos
Entre tempos e lugares todos!
O presente é um presente
Tão doce quanto a garapa
Apertada entre as moendas
Do passado e do futuro:
Poderá tornar-se em rapaduras
Ou infiltrar-se nas rachaduras
Da terra estéril e ressequida
Que no plantio preparei!
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